sábado, 10 de janeiro de 2015

"Recicloteste"





Preocupas-te em preservar o meio ambiente e aplicar a regra dos três R’s? Vamos verificar! Para isso responde a este “Recicloteste” com sinceridade:

Perguntas
Nunca
Às vezes
Sim
Deitas os recibos (papéis) de compra das lojas, cafés, supermercados, etc. em qualquer lugar?
3
2
1
Deitas para o chão os papéis de cromos, rebuçados, doces e pastilhas na rua sem mesmo te aperceberes?
3
2
1
Atiras pela janela do carro ou do autocarro papéis, embalagens, latas de refrigerante ou copos descartáveis?
3
2
1
Ao saíres da sala de aula, de um bar ou de um restaurante, o espaço à tua volta está mais sujo do que quando entraste?
3
2
1
Deixas ficar o lixo que cai, por estares com falta de tempo ou de coragem para o apanhar?
3
2
1
Atiras lixo para qualquer sítio?
3
2
1
Se encontras lixo no chão, pegues nele e levas até ao ecoponto?
1
2
3
Ficas irritado quando vês lixo no chão?
1
2
3
Estás disposto(a) a fazer parte de campanhas para aumentar a reciclagem do lixo?
1
2
3
Vives segundo o princípio: "Deixa o lugar mais limpo do que o encontraste"?
1
2
3




Resultados:
Soma os pontos obtidos e confere abaixo:
- 30 a 27 - Parabéns, podes receber o título de "Amigo da Natureza"!
- 26 a 24 - Estás no caminho certo, preocupas-te com a higiene ambiental e com a política dos 3 R’s!
- 23 a 20 - É preciso melhorares, senão...

- 19 ou menos - És um sério candidato ao "Troféu Sujismundo"! Tens de melhorar OBRIGATORIAMENTE!!!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Vantagens da reciclagem

Apesar de os aterros controlados (em vez de lixeiras a céu aberto) serem uma boa solução, o ideal é sempre optar pela reciclagem, em que se defende o Ambiente, valorizando as embalagens e os outros lixos criados pelo Homem.
Reciclando, criam-se novos objetos a partir dos materiais das embalagens usadas, que podem ou não ser transformadas, de novo, em embalagens.
Com a introdução de matéria-prima reciclada em matéria-prima virgem (ou não, como é o caso do vidro), deixamos de ter "lixo" e voltamos a ter matéria-prima, o que promove a proteção ambiental. Chama-se a isto "valorização do lixo".

A valorização é o conjunto de métodos usados para dar um novo valor aos resíduos criados pelo Homem. Um dos exemplos é a valorização dos resíduos orgânicos (restos de comida e vegetais - caroços, cascas, etc. - relva e sebes cortadas, etc.) através da chamada "compostagem".
Com recurso a microorganismos naturais, esses resíduos são bio degradados e transformam-se em adubos e fertilizantes para a agricultura, enriquecendo naturalmente os solos. Não sabias disto, ou sabias?
Por outro lado, reciclar e reintroduzir materiais de embalagem no processo produtivo (conseguidos através da recolha e escolha selectiva) permite que se poupem quantidades muito grandes de energia.
Geralmente, os gastos de energia na produção de objectos através da reciclagem são menores do que os da produção desses mesmos objectos a partir de matérias-primas virgens.
Sabias que, muitas vezes, os recursos que se poupam provêm de fontes de energia esgotáveis, como é o caso do petróleo?
E, como sabes, pode-se poupar também em matérias fundamentais para a vida humana, como é o caso das árvores.


Reciclagem do fundo oceânico

Atualmente, o Homem produz em todo o mundo cerca de 400 milhões de toneladas de lixo por ano!
Para teres uma ideia, cada um de nós produz em média um quilo de lixo por dia!
Como sabes, o lixo é o maior causador da degradação do meio ambiente. Quando esse lixo é depositado no mar, as consequências são ainda mais graves.
É que, quando deitamos qualquer coisa no mar, não temos noção de como o poluímos. E não estamos a falar da poluição marítima industrial, estamos também a falar de deitar "coisas" no mar...

Quando se lança uma garrafa de plástico, uma embalagem, um saco de plástico, restos de redes de pesca, lixo variado, etc. pensa-se que o mar é tão grande que destrói tudo. Não é bem assim...



 Por exemplo, quando os animais marinhos (uma tartaruga, por exemplo) tentam comer um pedaço de plástico pensando que é comida, morrem asfixiadas porque não conseguem nem engolir nem deitar fora.
Quando encontram um pedaço de metal, como uma lata velha, podem cortar-se e fazer feridas graves.
Quando se vai à praia e se deixa lá o lixo, ele acaba por ir parar ao mar com a subida da maré. Mesmo que não flutue e vá parar ao fundo, prejudica sempre o Ambiente.
Para teres uma ideia, vamos dizer-te o tempo que duram alguns tipos de lixo no mar:


- Papel - 2 a 4 semanas
- Caixas de papelão/cartão - 2 meses
- Lenço de algodão - 5 meses
- Fralda descartável biodegradável- 1 ano
- Pedaço de madeira pintado - 13 anos
- Copo de plástico - 50 anos
- Lata de alumínio - 200 anos
- Porta latas de plástico (aqueles de argolinhas) - 400 anos
- Fralda descartável normal - 450 anos
- Garrafa de plástico- 450 anos
- Linha/Fio de nylon - 650 anos
- Vidro - tempo indeterminado

No entanto, o lixo pode também ajudar o ambiente...
Como? Por vezes a ação do Homem (e da própria Natureza) destrói o meio ambiente e os ecossistemas perdem o seu equilíbrio. Para voltar a equilibrar os ecossistemas tanto a Natureza como o próprio Homem descobriram formas originais de utilizar o lixo!




Por exemplo, quando um navio naufraga, a Natureza cresce e estabelece-se à sua volta. Encontram-se muitas vezes famílias de peixes, crustáceos e outros habitantes marinhos a morar em "quartos" de um navio ou polvos escondidos nos seus buracos, enquanto os destroços se degradam.
Por vezes até nascem recifes de coral agarrados aos cascos dos navios, o que dá origem ao crescimento de um novo ecossistema!

A sul dos EUA, uma baía inteira, que já estava praticamente sem vida aquática devido à destruição do meio ambiente, foi recuperada quando se lançaram para o mar, de propósito, centenas de pneus presos uns aos outros (depois de se terem eliminado as fontes de poluição, claro).
Esses pneus formaram "habitações" e abrigos para animais aquáticos e, em pouco tempo, a vida voltou a esse local cheia de força!

Mais para saber sobre a reciclagem




Existem apenas alguns passos básicos que deves seguir de forma a tornar o processo de reciclagem mais eficiente:
  • Escorrer e despejar todo o conteúdo das embalagens;
  • Quando possível, espalmar as embalagens para ocuparem menos espaço em casa, facilitar o seu transporte e diminuir o número de deslocações ao ecoponto;
  • Depositar no ecoponto o saco que usou para transportar as embalagens usadas;
  •  Não deixar as embalagens ao lado do contentor, lembre-se que o que não estiver dentro do ecoponto não vai para reciclar.


Como sabes, existem outros resíduos recicláveis que o ecoponto não tem capacidade para receber. Para esses casos existem os Ecocentros onde podes depositar grandes quantidades de embalagens e os seguintes resíduos:
  •  Eletrodomésticos e equipamento eletrónico;
  •  Pequenas quantidades de Entulho;
  •  Resíduos verdes;
  •  Paletes de madeira;
  • Pilhas, baterias e óleos minerais.
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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Presépio-lanterna

Na disciplina de Educação Visual, nós e a nossa turma (7ºano do Colégio de Lourdes) realizamos um conjunto muito original de presépios lanterna com recurso a embalagens reutilizadas. Partilhamos aqui o registo fotográfico de algumas das peças para que possam verificar como reutilizar e reciclar pode transformar resíduos aparentemente sem utilidade em algo muito bonito!










domingo, 4 de janeiro de 2015

Campanha "Papel por alimentos" - a reciclagem mesmo perto de nós




A campanha "Papel por Alimentos" recolheu, em três anos, 8720 toneladas de papel, que deram origem a quase 844 mil euros em alimentos, principalmente leite, atum e salsichas, segundo dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.
O papel angariado foi convertido em mais de 871 toneladas de alimentos, que foram distribuídos por 18 Bancos Alimentares Contra a Fome. Os dados enviados indicam que, até Junho, foram distribuídos pelos bancos alimentares 405.543 litros de leite, 39.816 litros de azeite, 94.838 litros de óleo, 209.059 latas de salsichas (89.895 kg), 252.425 latas de atum (37.864 kg) e 189.780 kg de arroz.
A presidente da instituição, Isabel Jonet, fez um balanço dos três anos de campanha, afirmando que a adesão dos portugueses "ultrapassou francamente as expectativas". "Quando lançámos a campanha, numa véspera de Natal, tínhamos a presunção que havia muito papel que era desperdiçado e poderia ser transformado em alimentos", um projecto que aliava uma componente ambiental e social, contou Isabel Jonet.
O objetivo também foi envolver nesta causa as instituições de solidariedade social que se abasteciam no Banco Alimentar e os utentes que recebiam os alimentos. "Nunca poderíamos ter imaginado que houvesse uma adesão tão grande das instituições, que eram os principais visados da campanha", mas também da sociedade, comentou.
Atualmente, "há muitas escolas, muitas empresas e muitas entidades da administração pública" que entregam semanalmente o seu papel no Banco Alimentar Contra a Fome e "lançam desafios internos para que seja atribuído ao papel, que já não tem utilidade, uma vida nova que se converte em alimentos", disse Isabel Jonet. E sublinhou ainda que esta campanha "foi importantíssima" para o Banco Alimentar, porque permite completar os cabazes que entrega às instituições com produtos não perecíveis.
Isabel Jonet destacou também a parceria com o movimento REUTILIZAR.org, em que os que livros escolares que não podem ser aproveitados pelos bancos de livros são doados à Campanha Papel por Alimentos. Os bancos alimentares onde foi recolhido mais papel foi o de Lisboa (2124 toneladas), seguido do Algarve (1265 toneladas), do Porto (842), de Setúbal (718), Abrantes (159) e Portalegre (143).

Os Bancos Alimentares apoiam 2400 instituições de solidariedade, que ajudam mais de 425 mil pessoas, sob a forma de cabazes de alimentos ou refeições confeccionadas. No ano passado, foram entregues 23.811 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 33.935 milhões de euros), numa média diária de 95 toneladas por dia útil. 

Notícia publicada no jornal Público a 19.12.2014

Uma volta ao mundo com a reciclagem

Durante as festas de fim de ano, os japoneses criaram uma forma de enfeitar a cidade e ajudar o planeta com luzes e cores de Natal num lugar onde não se celebra esta época festiva.
No Japão são poucos os católicos, mas a decoração que encanta Tóquio nesta época do ano é uma tradição.
Se em Portugal é marcado o nascimento de Jesus, no Japão é representada a chegada do tempo frio – é um convite a sair de casa. E é difícil resistir. Há luzes por todo lado e acabamos envolvidos num efeito deslumbrante.
Num ponto de Tóquio, o brilho estende-se por mais de 700 metros ao longo de um rio e fica ainda mais bonito quando se descobre de onde vem a energia que alimenta todas essas lâmpadas.
A cozinha é pequena, mas é de uma fritadeira que vem o combustível. Pelo menos parte dele: todo dia, depois de o restaurante fechar, o óleo de cozinha usado é recolhido.
O cozinheiro, no começo, ficou espantado e comentou: "Trabalho há 20 anos com isso e nunca imaginei que o óleo poderia ter outro uso".
Uma equipa passa na praça de alimentação de um shopping e leva o óleo usado para ser reciclado. Vira biodiesel, que abastece o gerador e deixa a noite mais colorida.
Num mês, foram recolhidos 800 litros de óleo de cozinha, que se transformaram em 760 litros de biodiesel. Além dos comerciantes, a recolha de óleo passou também pelos moradores de dois prédios.
O organizador refere: “Nós envolvemos cada vez mais a comunidade para consciencializar a todos".

A campanha já está na sua quarta edição e o objectivo é sempre transmitir a mensagem: o óleo, tão poluente quando lançado na natureza, pode ser transformado. Não é exatamente o espírito de Natal, mas toca a todos.